Perspectiva Política
por Bruno Kazuhiro
Não só por questões de dignidade como, também, pelo fato da economia ganhar com o aumento do poder de compra dos mais pobres.
Porém, acredito que, ao mesmo tempo em que Bolsa Família é importante, também o é uma porta de saída dele. O Bolsa Família deve, e pode, ser meramente transitório, um apoio, uma ajuda temporária, e não, uma mesada definitiva, eterna, viciante.
O governo tem a obrigação de promover formas de inclusão, sem necessidade do Bolsa Família, das pessoas que já estão em condições de adentrar a economia formal sem auxílios. Além disso, tem o dever moral de admitir, sem comodismos, que é demais termos um terço da população inscrito no programa.
Todos os lulistas hão de convir que, correto o Bolsa Família ou não, um terço da população nacional estando filiada é demais. Demais mesmo!
Não quero ser do contra e crítico de tudo que o governo faz, até porque, enxergo acertos nele, porém, não consigo acreditar que, a não ser por um bloqueiro da razão, alguém possa entender que é bom saber que um terço dos brasileiros necessita de ajuda estatal para sobreviver com um mínimo de dignidade.
É a velha história: Nada de dar peixes, dê a vara para pescar. Aos que não quiserem a vara, o que ocorre, o rigor.
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