sexta-feira, 31 de julho de 2009

Bolsa Família atingirá 1 em cada 3 brasileiros em 2010

“O programa Bolsa Família foi responsável por um aumento de cerca de três pontos percentuais na votação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições presidenciais de 2006, segundo estudo do pesquisador Maurício Canêdo Pinheiro, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Perspectiva Política

por Bruno Kazuhiro

O Programa Bolsa Família é uma medida necessária. É inegável que existe, hoje, no País, uma demanda desse tipo de ajuda que deve, e merece, ser atendida.

Não só por questões de dignidade como, também, pelo fato da economia ganhar com o aumento do poder de compra dos mais pobres.

Porém, acredito que, ao mesmo tempo em que Bolsa Família é importante, também o é uma porta de saída dele. O Bolsa Família deve, e pode, ser meramente transitório, um apoio, uma ajuda temporária, e não, uma mesada definitiva, eterna, viciante.

O governo tem a obrigação de promover formas de inclusão, sem necessidade do Bolsa Família, das pessoas que já estão em condições de adentrar a economia formal sem auxílios. Além disso, tem o dever moral de admitir, sem comodismos, que é demais termos um terço da população inscrito no programa.

Todos os lulistas hão de convir que, correto o Bolsa Família ou não, um terço da população nacional estando filiada é demais. Demais mesmo!

Não quero ser do contra e crítico de tudo que o governo faz, até porque, enxergo acertos nele, porém, não consigo acreditar que, a não ser por um bloqueiro da razão, alguém possa entender que é bom saber que um terço dos brasileiros necessita de ajuda estatal para sobreviver com um mínimo de dignidade.

É a velha história: Nada de dar peixes, dê a vara para pescar. Aos que não quiserem a vara, o que ocorre, o rigor.


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