sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

O estado da arte do assitencialismo eleitoreiro

Vejam vocês: em vez de o governo tentar desmontar a armadilha do assistencialismo, quer elevá-lo ao estado de arte. Hoje, ao fazer 16 anos, um jovem assistido pelo Bolsa Família perde o benefício. Justo quando já pode votar? Não dá! Qual é a saída? Ah, o governo os quer no programa até os 18. Reinaldo Azevedo

Por Lisandra Paraguassú, no Estadão
O governo federal quer manter os jovens por mais tempo no Bolsa-Família. Duas propostas serão apresentadas até o fim deste mês ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para atender a adolescentes entre 16 e 18 anos, que hoje ficam de fora do programa. A primeira delas é permitir que eles permaneçam no Bolsa-Família até os 18 anos - três anos a mais que o limite atual. A outra é criar uma espécie de prêmio a ser pago ao estudante ou à sua família quando ele for aprovado na escola. Hoje, entre os 11,1 milhões de famílias atendidas, há 2,372 milhões de jovens entre 16 e 18 anos - 24% deles estão entre as famílias mais pobres. Se a proposta de incluí-los for aprovada, o custo poderia chegar num momento inicial a R$ 35,6 milhões a mais por mês, já que seriam R$ 15 a mais para cada família com um jovem nessa faixa etária. No entanto, o gasto deverá ser menor que isso, já que o Bolsa-Família paga R$ 50 para a família mais R$ 15 por filho que esteja na escola, mas só até um limite de três. Se uma família já tiver três filhos beneficiados, não receberá mais nada.
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